Seguidores

domingo, 25 de novembro de 2012

Simplesmente F1


   Se você que está lendo esse texto agora sabe quem são esses na imagem, então você é um fã de Fórmula 1. 
   Tenho 20 anos de idade, então não vi Emerson Fittipaldi,  Nelson Piquet ou Ayrton Senna correndo, mas me tornei fã de F1 por causa das disputas desses dois aí em cima, que com certeza entraram para as páginas douradas dessa maravilhosa categoria do automobilismo que é a F1, obviamente que também é sua principal categoria, no Sistema Solar pelo menos. 
   Não vou aqui falar sobre a história da F1, até porque não sou um Reginaldo Leme ou um Lito Cavalcante da vida (dois dos maiores comentaristas do automobilismo mundial por competência), vou ater-me a falar sobre o que a Fórmula 1 significa para mim.
   Não me lembro de qual foi a primeira vez que assisti um GP de Fórmula 1, deve ter sido do Senna, só que não me recordo obviamente, tinha na época 1 ou 2 anos de vida. No entanto, lembro-me mais ou menos da época em que comecei a ser fã de verdade, na segunda metade da década de 90. Na época, Barrichello ainda corria pela Stewart, e a grande rivalidade era a da foto acima, entre o alemão Michael Schumacher e o finlandês Mika  Hakkinen, que fizeram duelos inesquecíveis, fazendo a rivalidade Ferrari-Mclaren aumentar significativamente.
   Uma das coisas que me deixa mais indignado, e os fãs de F1 como eu sabem bem disso, é quando alguém diz: "Putz, tu assiste Fórmula 1?! Qual é a graça de ver um monte de carros dando voltas numa pista?" Procuro fugir dessas situações desagradáveis, mas quando não posso, tento ser gentil e respondo: "Cara, dizer isso é a mesma coisa que dizer que futebol são 22 caras correndo atrás de uma bola, ou que vôlei é um bando de idiotas jogando a bola de um lado para o outro, esquecendo-se da emoção e da disputa, além disso, F1 não é Nascar, entendeu?" 
   Fórmula 1 movimenta paixões, é história, é ver equipes com décadas de experiência ainda correndo, é ver gerações de pilotos que vêm e vão, constroem suas histórias, viram mitos, lendas, e ela continua lá,  evoluindo junto com o mundo, sempre sendo conceito de tecnologia, excelência e elegância, não é qualquer um que se torna campeão mundial, ninguém lá vira campeão por vencer uma luta de 3 minutos, e sim arriscando a vida em 20 corridas com dezenas de voltas em circuitos desafiantes e tendo que conseguir posições muito boas, basicamente chegando entre os três primeiros em quase todas as provas. 
   Tenho que admitir é claro que a a categoria deixou um pouco a desejar durante alguns anos, principalmente nos primeiros anos do seculo XXI, quando as disputas entre os dois que citei já não existiam mais, e Schumacher, por melhor que fosse, tinha o melhor carro, a equipe ao seu lado, uma McLaren em crise, e uma Williams que já não era a mesma de anos anteriores, conseguindo assim um pentacampeonato, fatigante para quem via todos os anos como eu, e essa pouca competitividade durou até 2011 a meu ver.
   Felizmente para quem gosta de F1, esse ano tudo mudou, começando pelo recorde histórico de sete pilotos diferentes vencendo nas 7 primeiras corridas, sem falar em ver uma Williams e uma Lotus vencendo depois de vários anos sem vitórias,  além das corridas emocionantes e muito disputadas, foi um ano realmente muito bom, e fico realmente na expectativa de que as próximas temporadas sejam como essa, ou melhores, mas isto para mim só será possível de uma forma, se um brasileiro for campeão novamente.
   É difícil definir Fórmula 1 em uma palavra, ou até em duas ou mais, Fórmula 1 é Fórmula 1, não tem outra explicação, e enquanto o mundo existir ela existirá, enquanto houver rodas, motores e pessoas dispostas a se doar para fazer esse espetáculo acontecer, ela irá perdurar, se você não gosta de F1, eu entendo, mas não sabe o que está perdendo. 
   Isso é Fórmula 1, e que venham as próximas temporadas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário